Viagem e a Astrofísica.

Viagem e a Astrofísica.

“E aí, pessoas, tudo bem com vocês? Espero que sim. Vamos conversar um pouco sobre a relação da astrofísica e viajem no tempo.”

“Astrofísica é um tema bem curioso, não é? Muitos de vocês já ouviram falar sobre este tema em livros de ficção científica, filmes e séries. E muitos desses temas parecem um tanto confusos e estranhos, mas não deixam de ser bem interessantes. Quem já pensou na possibilidade de visitar o passado ou o futuro? Me conte, não é uma temática que instiga a nossa curiosidade? Pense bem! O que aconteceria se tivéssemos essa possibilidade? Já pensou em quais lugares iria visitar e pessoas que você conheceria em uma idade mais jovem ou mais velha?

Ei, pessoal! A jornada para o desconhecido não é tão simples quanto parece. Não basta apenas decidir e partir. Se você pensar dessa maneira, pode encontrar algumas dificuldades. Vamos com calma! Lembre-se, por trás de cada descoberta, há uma teoria que busca explicar os mistérios do universo. Agora, deixo uma pergunta: você sabe qual é a teoria mais importante que pode elucidar esses temas? Isso mesmo, você acertou! Fico muito contente por você. Estamos falando da Teoria da Relatividade Geral de Einstein, um conceito complexo, mas fascinante.

Antes de mergulharmos na complexidade dessa teoria, vamos desacelerar um pouco. Existem alguns conceitos fundamentais na teoria que precisamos entender: gravidade, espaço, tempo e velocidade da luz. Você está familiarizado com esses termos? Vamos começar com a gravidade. Mas o que realmente significa? Bem, todo objeto no universo tem ‘massa’, o que significa que tem peso, certo? Esse peso altera o espaço em que o objeto se encontra, um fenômeno que chamamos de distorção do tecido do espaço-tempo. Para visualizar isso, imagine um brinquedo ‘pula-pula’ que todos nós conhecemos bem.

Imagine que o tecido que cobre todo o brinquedo represente ‘o espaço’ onde o objeto está inserido. Agora, pense no que aconteceria se você colocasse uma bola com um ‘peso específico’ neste brinquedo. Acertou! A bola afundaria, criando uma espécie de ‘buraco’. Isso é o que chamamos de GRAVIDADE. Com essa visualização, a compreensão do conceito se torna mais clara. Agora, observe a imagem a seguir para uma representação visual.

“Já que entendemos o significado básico de gravidade, convido você a pensar: o que é a velocidade da luz? Se pensarmos bem, esta não é tão difícil. Podemos dizer que é ‘o quão rápido um objeto pode se locomover’. Dizemos assim porque essa é a locomoção mais rápida que conseguimos medir. A velocidade da luz pode alcançar a marca de 299.792,458 km por segundo. Isso permitiria dar 7 voltas na Terra em apenas um segundo. Que rapidez! Consegue imaginar viajando a essa incrível velocidade?

O universo é cheio de mistérios. Será que não poderíamos ultrapassar essa velocidade? Hum! Vejamos. Lembra-se do Einstein? Sim, o físico da teoria da relatividade. Ele nos proibiu de superar essa velocidade, sabe? É lei (lei é lei). Há razões para não podermos desobedecê-lo. Por que ele proibiu? Sabia que um objeto, para alcançar essa velocidade, precisaria de massa infinita e energia infinita?

Como seres humanos conseguiriam esse grande feito? Porque é muito difícil, com a tecnologia que temos hoje, alcançar essa aventura. Há um velho ditado da física que diz: ‘se não é proibido, é obrigatório’. Mas hoje não podemos nos locomover a essa velocidade, infelizmente. Ok? Aprendemos o que é velocidade e o quão rápida ela é? Porém, há um termo derivado que é muito usado para ‘medir’ a distância entre objetos em nosso universo. Denominamos de anos-luz. Eita! Como assim anos-luz mede distância?”

“Você compreende que os objetos que encontramos em nosso universo estão tão distantes que os seres humanos demorariam milhares de anos para chegar lá com a máxima velocidade que temos na Terra. Para você ter uma ideia, a estrela mais próxima do Sistema Solar é a Próxima Centauri. Ela está a uma distância de 4 anos-luz, ou seja, demoraríamos 4 anos viajando à velocidade da luz para chegar a essa estrela. Entendeu? O termo ano-luz se encaixa melhor para medir distâncias no cosmos, pois não seria interessante medir em quilômetros ou metros, teríamos muitos números, certo?

Então, veja: um ano-luz corresponde a 9,46 trilhões de quilômetros. Nossa! Só isso já nos deixa confusos, não? Outro exemplo bem simples de entender são os raios solares. Você sabia que eles demoram 8 minutos para percorrer a distância até a Terra viajando à velocidade da luz? Simples, não? Deixo para você calcular essa distância, ok? Imagine que um objeto esteja a 100 anos-luz de distância. Qual seria o valor em quilômetros? Outro exemplo: nossa galáxia possui um tamanho de 100 mil anos-luz. Quantos números isso resultaria? E o universo observável tem mais de 14 bilhões de anos-luz de tamanho. Compreendeu por que o termo ano-luz serve para calcular a distância e o tamanho dos objetos cósmicos?”

“E se, por acaso, construíssemos uma máquina que pudesse alcançar a velocidade da luz e que energia e massa não fossem o problema? O que aconteceria conosco, os passageiros? Bom, o nosso Einstein previu em sua teoria que um objeto que alcança a velocidade da luz poderia desacelerar o tempo. Então, se estivéssemos a bordo, a paisagem ao nosso redor passaria em câmera lenta para quem está dentro da nave. Vejam, temos alguns benefícios. O bom é que envelheceríamos bem devagar em comparação aos amigos que ficaram na Terra.

Outro exemplo que usaremos para imaginar a questão da velocidade da luz é que, mesmo com a proibição do físico, possuímos uma alternativa para alcançar lugares mais distantes, com ou sem a velocidade da luz. Sabia disso? Bom! Já ouviu falar sobre distorção do espaço-tempo? Se você estiver próximo a um objeto que possui grande massa, ele pode causar o efeito de desaceleração. Imagine que as leis da física sejam inválidas neste exemplo. Em nossa nave, chegamos próximo a um buraco negro supermassivo. Ele é muito pesado, sendo possuidor de uma enorme força gravitacional. Portanto, distorcerá o espaço próximo a ele. Com isso, poderia desacelerar a nossa nave, deixando o tempo passar muito devagar. E quando voltássemos à Terra, poderiam ter passado muitos anos ou até centenas de anos. Não é INCRÍVEL?”

“Há outra maneira que poderíamos usar para viajar distâncias absurdas. Os buracos de minhoca? Sim! Eles estão na física e são bem comentados na comunidade científica. E o que eles são? Buraco de minhoca é o mesmo que dobrar o espaço. Como assim? Pegue uma folha de papel e dobre de uma ponta a outra para ficarem em conformidade, veja o exemplo.

Assim, dobramos o espaço. Observe que a distância diminuiu entre a entrada e a saída, permitindo viajar muito mais rápido pelo universo. Observação: não me responsabilizo pelo que você encontrará nessa viagem. Pensamos: será que temos tecnologia para alcançar tudo isso? A resposta é: claro que NÃO, estamos longe, infelizmente.”

 

 

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