Terraplanismo e a falta de racionalidade.

Terraplanismo e a falta de racionalidade.

O que é terraplanismo?

É uma teoria que afirma que a Terra é plana que todas as evidências que mostram o contrário são falsas ou manipuladas. Essa teoria é baseada em crenças religiosas, conspirações, ignorância, distorções da realidade e não tem nenhum fundamento científico ou lógico. Vejamos algumas evidências que comprovam a esfericidade da Terra e refutam o terraplanismo:
A circum-navegação: se a Terra fosse plana, seria impossível contornar o mundo navegando ou voando, pois se chegaria a uma borda ou a um muro de gelo. No entanto, muitos navegadores e aviadores já realizaram essa façanha, demonstrando que a Terra é esférica e que não há limites para o seu contorno.
A existência de fusos horários: se a Terra fosse plana, todos os lugares teriam o mesmo horário.

O desafio para os professores.

Em relação ao terraplanismo é como lidar com uma crença que nega a ciência e a lógica, e que se baseia em fontes duvidosas e tendenciosas. Os professores precisam encontrar formas de ensinar os conceitos científicos que comprovam a esfericidade da Terra, usando evidências, argumentos e experimentos. Além disso, os professores precisam estimular o pensamento crítico e a curiosidade dos alunos, mostrando que a ciência é uma forma de conhecer o mundo e não uma doutrina imposta.



Algumas possíveis estratégias para enfrentar esse desafio são:

Usar exemplos históricos de como os antigos já sabiam que a Terra era redonda, como as viagens de circum-navegação, as observações astronômicas e os cálculos geométricos.
Usar recursos visuais e interativos, como mapas, globos, fotos de satélites e simuladores online, para mostrar as diferenças entre a visão terraplanista e a visão científica.
Usar atividades práticas e experimentais, como medir as sombras de objetos em diferentes locais e horários, observar as fases da lua e os eclipses, ou lançar um balão meteorológico com uma câmera, para demonstrar os fenômenos que só são possíveis em uma Terra esférica

O terraplanismo é uma teoria que afirma que a Terra é plana e não esférica, como a ciência comprova. Essa teoria é baseada em argumentos falsos, contraditórios e sem evidências. Alguns dos principais argumentos dos terraplanistas são:

A Terra não se curva no horizonte, mas parece plana aos nossos olhos.
A gravidade não existe, mas é uma força fictícia criada para explicar o movimento dos corpos celestes.
O Sol e a Lua são discos que giram em torno da Terra, que está cercada por um domo de vidro.
As imagens da Terra feitas por satélites e astronautas são falsificadas ou manipuladas.
Esses argumentos podem ser facilmente refutados por meio de observações, experimentos e cálculos simples. Por exemplo:
A curvatura da Terra pode ser vista em diversas situações, como o desaparecimento de navios no horizonte, a variação da altura das estrelas conforme a latitude, ou a sombra da Terra projetada na Lua durante um eclipse lunar. A gravidade é uma força real que atua entre todos os objetos com massa, e que depende da distância e da massa dos mesmos. A gravidade explica por que os objetos caem quando soltos, porque a Lua orbita a Terra, e por que as marés ocorrem.
O Sol e a Lua não são discos, mas esferas tridimensionais. Isso pode ser comprovado pela observação das fases da Lua, dos eclipses solares e lunares, ou das crateras lunares. Além disso, o Sol e a Lua não giram em torno da Terra, mas a Terra gira em torno do Sol, enquanto a Lua gira em torno da Terra. Isso explica as estações do ano, os dias e as noites, e o movimento aparente dos astros no céu.
As imagens da Terra feitas por satélites e astronautas são reais e consistentes entre si. Elas mostram a forma esférica da Terra, os continentes, os oceanos, as nuvens, as calotas polares, e outros detalhes. Essas imagens são corroboradas por outras fontes de informação, como mapas, GPS, rádio, televisão, internet, etc.
Portanto, o terraplanismo é uma teoria sem fundamento científico, que ignora as evidências e os conhecimentos acumulados ao longo da história da humanidade. A Terra é um planeta esférico que orbita o Sol com outros planetas, e faz parte de um vasto universo em constante expansão. Essa é a realidade que podemos observar, medir e entender por meio da ciência.
O terraplanismo é uma crença pseudocientífica que afirma que a Terra é plana e não uma esfera. Essa ideia contradiz as evidências científicas e as observações empíricas que comprovam a forma esférica do nosso planeta. Neste texto, vou apresentar alguns argumentos que refutam o terraplanismo e demonstram que a Terra é redonda.



Um dos argumentos mais simples e antigos para provar que a Terra é redonda é o da sombra da Terra na Lua durante os eclipses lunares. Se a Terra fosse plana, sua sombra projetada na Lua seria sempre um retângulo ou um círculo, dependendo da posição relativa entre os dois astros. No entanto, o que se observa é que a sombra da Terra na Lua é sempre um arco curvo, que varia conforme-a fase do eclipse. Isso só é possível se a Terra for uma esfera, pois assim sua sombra teria sempre a forma de um círculo, independente do ângulo de incidência da luz solar.
Outro argumento que mostra que a Terra é redonda é o da variação da altura das estrelas conforme a latitude do observador. Se a Terra fosse plana, as estrelas teriam sempre a mesma altura no céu, não importando onde o observador estivesse. No entanto, o que se verifica é que as estrelas mudam de posição conforme o observador se desloca de um polo ao outro. Por exemplo, a Estrela Polar, que fica quase sobre o polo norte celeste, é visível apenas no hemisfério norte, e sua altura no céu aumenta conforme o observador se aproxima do polo norte terrestre. Já no hemisfério sul, a Estrela Polar não é vista, e outras estrelas, como o Cruzeiro do Sul, aparecem no céu. Isso só faz sentido se a Terra for uma esfera, pois assim cada ponto da superfície terrestre teria uma direção diferente para o centro da esfera celeste.
Um terceiro argumento que evidencia que a Terra é redonda é o da circunavegação, ou seja, a possibilidade de viajar ao redor do mundo sem mudar de direção. Se a Terra fosse plana, um viajante que seguisse sempre em linha reta acabaria chegando na borda do mundo e não poderia continuar sua viagem. No entanto, o que se constata é que um viajante que segue sempre em linha reta acaba retornando ao ponto de partida, após dar uma volta completa na Terra. Isso indica que a superfície terrestre é curva e fechada em si, formando uma esfera.
Esses são apenas alguns dos muitos argumentos que demonstram que a Terra é redonda e não plana. O terraplanismo é uma crença infundada e irracional, que ignora as descobertas científicas e as experiências cotidianas que confirmam a forma esférica do nosso planeta. Acreditar no terraplanismo é negar a realidade e o conhecimento acumulado pela humanidade ao longo da história.

Algumas pessoas acreditam nessas teorias porque elas satisfazem algumas necessidades psicológicas ou emocionais.

A necessidade de compreensão e certeza: as teorias da conspiração oferecem uma forma de dar sentido a um mundo complexo e caótico, reduzindo a incerteza e a ambiguidade. Elas também permitem que as pessoas se sintam mais informadas e inteligentes do que os outros que aceitam as versões oficiais.
A necessidade de controle e segurança: as teorias da conspiração podem ajudar as pessoas a lidar com situações que ameaçam seu bem-estar ou sua identidade, como crises, conflitos ou desigualdades. Elas também podem dar às pessoas uma sensação de agência e resistência frente aos poderes dominantes.
A necessidade de pertencer ou se sentir especial: as teorias da conspiração podem criar um senso de comunidade e solidariedade entre os que compartilham as mesmas crenças, reforçando sua autoestima e sua distinção dos outros. Elas também podem expressar valores, ideologias ou interesses de grupos específicos.
Essas necessidades podem variar de acordo com o contexto, a personalidade e o humor das pessoas. Nem todas as pessoas que acreditam em teorias da conspiração são irracionais ou paranóicas. Muitas vezes, elas são influenciadas por fatores sociais, culturais ou políticos que moldam suas percepções e expectativas.
As teorias da conspiração são explicações alternativas para eventos ou situações que envolvem a ação secreta e maliciosa de grupos poderosos. Algumas pessoas acreditam nessas teorias porque elas satisfazem algumas necessidades psicológicas ou emocionais, como:
Dividir comunidades, criar tensão e promover o sentimento de “nós contra eles”, dificultando o diálogo e a cooperação entre diferentes grupos sociais.
Atrapalhar a eficácia de iniciativas de saúde pública, como é o caso da vacinação, por exemplo, ao disseminar desconfiança, medo e resistência em relação às autoridades sanitárias e aos cientistas.
Contribuir para o aumento de transtornos mentais, como ansiedade e estresse, pois estimulam o medo e a incerteza em relação ao futuro, além de gerar confusão e frustração ao confrontar evidências contrárias às suas crenças.
Desgastar a imagem e a legitimidade das instituições democráticas, como o Estado, a mídia e o judiciário, ao acusá-las de serem corruptas, manipuladas ou incompetentes, minando a confiança e o respeito dos cidadãos.
Favorecer o surgimento e a ascensão de líderes populistas, autoritários ou extremistas, que se aproveitam das teorias da conspiração para mobilizar seus seguidores, atacar seus adversários e justificar suas ações.
As teorias da conspiração são explicações alternativas para eventos ou situações que envolvem a ação secreta e maliciosa de grupos poderosos.
As teorias da conspiração são explicações alternativas para eventos ou situações que envolvem a ação secreta e maliciosa de grupos poderosos, que tentam esconder seu papel ou seus objetivos. Essas teorias podem afetar a sociedade de várias formas, tais como dividir comunidades, atrapalhar a saúde pública, contribuir para o aumento de transtornos mentais, desgastar a democracia e favorecer o extremismo. Portanto, é importante combater as teorias da conspiração com estratégias baseadas na ciência e na razão.

Algumas possíveis estratégias para combater as teorias da conspiração são:

Não apelar para a emoção. As pesquisas apontam que estratégias emocionais não funcionam para mudar a crença. Em vez disso, é preciso usar argumentos racionais e lógicos, que mostrem as inconsistências e as falhas das teorias da conspiração.
Argumentos factuais importam pouco. Nos debates, levar ou não dados científicos não faz muita diferença para lidar com conspiracionistas. O que importa mais é como se apresenta os fatos, usando linguagem simples, clara e acessível, e evitando termos técnicos ou jargões.
Foco na prevenção. A melhor estratégia é ajudar as pessoas a reconhecer informações e fontes não confiáveis antes que elas sejam expostas a uma crença conspiracionista. Para isso, é preciso promover a educação midiática e digital, que ensine as pessoas a verificar a veracidade, a credibilidade e a consistência das informações que recebem.
Apoie a educação e a análise. Colocar as pessoas em uma mentalidade analítica e ensiná-las explicitamente como avaliar informações parece a forma mais protetiva contra disseminadores de teorias. Além disso, é preciso estimular o pensamento crítico e a curiosidade científica, mostrando que a ciência é uma forma de conhecer o mundo e não uma doutrina imposta.



Estabeleça um ambiente seguro para discussão. Oferecer informações claras e compatíveis com o contexto de diferentes públicos, evitar a promoção de falsas controvérsias e tentar entender as preocupações que motivam as dúvidas e as crenças em boatos são ações que podem contribuir para a recuperação dos ecossistemas de informação. Também é importante usar o diálogo e o respeito, evitando confrontar ou ridicularizar os adeptos das teorias da conspiração, mas procurando compreender suas perspectivas e seus valores.

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