Astrofotografia.

Astrofotografia.

Olá pessoas tudo bem com vocês? Acredito que você igualmente já encontrou inúmeras fotos de astronomia por aí, certo? Bem assim, já salvou ou fez dela o seu papel de parede do seu notebook, ou celular. Você sabe como são feitas estas fotos? Antes vou analisar um pequeno fato. Sabia que até 2015 não tínhamos ideia como era O planeta plutão. Conhecemos depois que a sonda Horizon chegou em sua órbita e fotografou e iniciando um processo de captura de imagens. A questão é: o telescópio Hubble é o mais robusto equipamento cientifico que tínhamos até a década de 90 até 2021.

Ao apontar o Hubble para o Plutão, ele enxergará assim. A imagem referente a 2018 é da Horizon.

Tem uma capacidade de enxergar galáxias, nebulosas e milhares de planetas a milhões de anos-luz. E, por que não tínhamos uma foto de boa qualidade até hoje do planeta Plutão? Existem alguns fatores que devemos considerar: primeiro sobre a tecnologia em que estão embutidas nos telescópios e como funciona isso, na prática.  Os comprimentos de luz que há no espaço são: Luz visível, infravermelho, ultravioleta seguindo veja na imagem abaixo:

O telescópio Hubble pode enxergar na luz visível até infravermelho médio. Já o telescópio espacial James Web pode visualizar dados da luz visível até infravermelho maior que o Hubble. Alguns objetos astronômicos devido a sua distância podem aparecer para nós com coloração diferente devido o comprimento e distorção da luz, chama esse fenômeno de redshit. Há outros fenômenos como esse. Isso quer dizer que esse objetos estão muito distantes da terra e por isso precisa de equipamentos que possa enxergar nesses comprimentos de onda.

O telescópio passará algum tempo observando esses objetos analisando inúmeros tipos de dados sobre a sua composição, geologia, atmosfera, etc. Se há presença de água na atmosfera, mas não quer dizer que ao observar, ele tornará uma foto instantaneamente. Os dados obtidos durante essa observação será enviado para a terra a ser analisado, e para frustração de alguns astrônomos que iniciar seus estudos são sujeitos a analisar bastante dados, números e gráficos para ser interpretado.

Ou seja, todas as fotos de objetos astronômicos que vimos na Internet são resultados dessa transformação e manipulação de dados. Para entender melhor como funciona. Vejamos: esses dados chegam a terra em forma bruta, precisará ser lapidado para ganhar forma. Quem trabalha com programação de software irá entender o funcionamento básico e compilação de algoritmo. Para que um software rode no seu PC ou smartphone, antes foi pensado um código numa linguagem de programação, alguns astrônomos, já relataram em suas redes sociais que utilizam o Pyton para realizar a sua simulação ou para criar algum software para realizar algum trabalho específico.

Esse código se chama de script do programa que são código de comandos ordenando ao PC exercer uma determinada tarefa. Nas imagens dos objetos astronômicos se tornam pedacinho da imagem, cada parte que a forma tem um dado que explica por que a imagem é daquela forma, tem aquelas cores, tamanhos, formatos, nada mais é inserido se não tiver dados para comprovar e a cada evolução da tecnologia de observação, serão embutidos novos dados, melhorando cada vez mais a imagem. 

A exemplo do buraco negro da galáxia M87* ou do Sagittarius A*, o buraco negro da nossa galáxia para termos uma imagem, foi gerado um enorme algorítimo, simulação e programação, a método integrado para realizar essa proeza, partiu inicialmente do telescópio virtual (Event Horizon Telescope EHT) com abertura do tamanho da terra para pode enxergar e fotografá-lo, sem esquecer que o método de “fotografia de buracos negros” requer uma força tarefa e muita simulação de dados para poder realizá-lo. Ainda tem que contar com a sorte que o buraco negro esteja visível, ou esteja se alimentando de alguma estrela por perto, caso contrário o buraco negro é invisível, só é possível capitá-lo a partir da distorção do espaço-tempo por meio de equipamento de rádio telescópio. Outro exemplo é o exoplaneta WASP 96b, através do gráfico, foi possível detectar água em sua atmosfera.

Esses dados são analisados para gerar um relatório. É possível entender usando esse gráfico: foi identificado uma linha com ondulações na cor azul, isso quer dizer que atmosfera do exoplaneta contem água. Há muito mais do que esses dados. Pode saber se estava chovendo, ou tem presença de raio, quais os elementos químicos que compõem a sua atmosfera. Tirar uma foto é bem mais complicado do que imaginamos, não é só apontar o telescópio e fotografar. Essas imagens são resultados de horas trabalhadas, e até anos.  Veja o exemplo:  da imagem fotografada e simulada. 

Essa imagem é uma fotografia do EHT. Telescópio Virtual.

 

Esse é o resultado da compilação de dados feito através da observação, ou seja, é uma simulação. Para obter imagens desse tipo levam centenas de horas ou até meses, anos, dependendo do objeto astronômico que você esteja analisado.

Para se dedicar a manipulação dos dados devem ter um domínio de cálculo da física, matemática, e dominar pelo menos uma linguagem de programação, é extremamente difícil “ser um fotógrafo de objetos astronômico”. Seria muito fácil apontar um telescópio e poder fotografar sem interrupções, além disso, há inúmeras dificuldades em fotografar: atmosfera da terra, a luz das estrelas que cobrem luas, planetas e mais.  Valeu. 

 

 

 

 

L

 

About Author

Deixe uma resposta

error: Esse conteúdo é protegido