Inspire-se!

Explicando a doutrina emprega na minha websérie: a morte não é o fim. Parte 01.

Olá a todos! Espero que estejam bem.

Recentemente, algumas postagens sobre Astronomia, mais precisamente uma foto da estrela Sírius A, foram associadas à prática oculta do Satanismo nas redes sociais. Essa associação foi prontamente refutada. Hoje, gostaria de explicar um pouco sobre a minha série intitulada “A morte não é o fim”. Como já mencionei, essa série foi criada a partir de uma experiência com uma amiga que era espírita. Aprendi muito com ela, mas infelizmente ela faleceu há algum tempo. A doutrina espírita está presente nesta série, e não há nenhuma intenção de prática oculta. Tivemos muitas conversas esclarecedoras sobre o que é ser espírita, ser sensitivo, ser médium. Esses diálogos foram muito proveitosos. Aqui estão alguns conceitos que devemos considerar:

  1. Os espíritas não praticam rituais ocultos ligados ao Demônio, pelo contrário, eles acreditam em Deus.
  2. Sensitivos são pessoas que sentem “energias” no ambiente onde estão, pois os espíritas acreditam que os “espíritos” estão próximos e alguns possuem energia negativa ou positiva. Às vezes, o sensitivo absorve essa energia, transformando-a em dor física, forte angústia ou raiva momentânea. Os sensitivos são como esponjas energéticas que absorvem tudo. Em alguns momentos, o sensitivo pode precisar sair do local.

Os sensitivos são precisos quando se trata de intuição ou sexto sentido. Quando sentem que algo ruim vai acontecer, é porque provavelmente vai acontecer. Às vezes, ocorre uma irritação e estresse repentinamente, pois a sua intuição está sobrecarregada. Eles são como grandes esponjas energéticas que ressoam em resposta às energias ao redor. Quando você perceber que há estresse sem motivo aparente, pode ser que seja por esse motivo.

Os sensitivos podem encontrar ou ver pequenas visões de pessoas que não deveriam estar ali naquele momento. Quando se sobrecarregam, a dor física, principalmente na cabeça, se manifesta quando há uma certa interação. Depois de algumas horas, a dor passará.

É importante salientar que nem todos os sensitivos possuem todas essas habilidades, e a intensidade e como elas se manifestam podem variar de pessoa para pessoa. Além disso, a sensibilidade mediúnica pode se desenvolver ao longo do tempo, com estudo, prática e aprimoramento moral.

Tipos de sensitivos:

Allan Kardec, codificador da Doutrina Espírita, classificou os sensitivos em três categorias principais:

  • Sensitivos impressionáveis: São aqueles que sentem a presença de espíritos de forma vaga e indefinida, por impressões, calafrios ou outras sensações físicas.
  • Sensitivos intuitivos: possuem a capacidade de captar pensamentos e ideias de espíritos, muitas vezes sem saber a origem dessas informações.
  • Médiuns: São sensitivos que possuem a faculdade de estabelecer comunicação direta com espíritos, transmitindo suas mensagens de diversas maneiras, como através da escrita, da fala, dos gestos ou de outros meios.

O papel dos sensitivos na Doutrina Espírita:

Os sensitivos desempenham um papel importante na Doutrina Espírita, pois podem contribuir para:

  • Consolidação da doutrina: através da comprovação da existência de espíritos e da imortalidade da alma.
  • Orientação e auxílio: oferecendo consolo a pessoas em sofrimento, transmitindo mensagens de espíritos e auxiliando na resolução de problemas.
  • Evolução espiritual: tanto do próprio sensitivo quanto daqueles que o rodeiam, através do estudo, da prática mediúnica e do desenvolvimento moral.

É importante lembrar que a sensibilidade mediúnica não é um dom ou uma maldição, mas sim uma faculdade que deve ser desenvolvida com responsabilidade e ética. Os sensitivos devem buscar aprimorar seus conhecimentos sobre a Doutrina Espírita e praticar a mediunidade com amor, caridade e humildade.

Como funciona um Sensitivo?

Um sensitivo, também conhecido como empata, é alguém que possui uma sensibilidade emocional elevada. Isso significa que eles são capazes de sentir e perceber as emoções, energias e vibrações das pessoas e ambientes ao seu redor com mais intensidade do que a maioria das pessoas.

Por que algumas pessoas são sensitivas?

Não há uma resposta definitiva para a pergunta de por que algumas pessoas são sensitivas e outras não. Alguns especialistas acreditam que a sensibilidade é uma característica genética, enquanto outros acreditam que ela pode ser desenvolvida por experiências de vida ou traumas.

Também é importante notar que a sensibilidade não é uma coisa boa ou ruim. É simplesmente uma maneira diferente de experimentar o mundo. Sensitivos podem ter muito a oferecer aos outros, pois sua capacidade de sentir e perceber as emoções dos outros pode torná-los mais compassivos e compreensivos.

Se você acha que pode ser um sensitivo, existem algumas coisas que você pode fazer para explorar sua sensibilidade e aprender a usá-la de forma positiva:

  • Preste atenção aos seus sentidos: Concentre-se em como você se sente em diferentes ambientes e ao redor de diferentes pessoas. Observe se você tem alguma premonição ou intuição que se torna realidade.
  • Medite ou faça yoga: essas práticas podem ajudá-lo a se conectar com seus sentimentos e intuição e a desenvolver sua consciência interior.
  • Junte-se a um grupo de apoio: existem muitos grupos online e presenciais para sensitivos. Conversar com outras pessoas que compartilham suas experiências pode ser muito útil.
  • Lembre-se de que você não está sozinho: de pessoas em todo o mundo são sensitivas. Você não é estranho ou diferente, e sua sensibilidade é um presente que pode ser usado para o bem.

A relação entre o Espírita e Deus no Espiritismo:

No Espiritismo, Deus é concebido como a Inteligência Suprema, a Causa Primária de todas as coisas, eterno, infinito, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom. Essa visão difere de algumas religiões tradicionais, que frequentemente retratam Deus como uma figura antropomórfica com intervenção direta no mundo.

Princípios básicos da relação Espírita-Deus:

  • Amor incondicional: Deus, no Espiritismo, é descrito como um ser de amor infinito que acolhe todas as suas criaturas, independentemente de suas falhas ou erros. Essa visão contrasta com a ideia de um Deus punitivo e vingativo presente em algumas religiões.
  • Evolução gradual: O Espiritismo propõe que os espíritos, individualidades eternas que compõem a essência do ser humano, passam por um processo de evolução moral e intelectual ao longo de diversas reencarnações. Deus, nesse processo, é visto como o guia e amparador dessa jornada evolutiva.
  • Livre arbítrio: os espíritas acreditam no livre arbítrio, ou seja, na capacidade de cada indivíduo fazer suas próprias escolhas. Deus, nesse contexto, não interfere nas decisões dos espíritos, mas oferece as condições necessárias para seu aprendizado e crescimento.
  • Justiça Divina: A justiça divina, no Espiritismo, é pautada pela lei de causa e efeito, onde cada ação gera uma consequência proporcional. Essa lei natural garante a equidade e o aprendizado dos espíritos, sem a necessidade de punições eternas.

A relação com Deus no dia a dia do Espírita:

  • Oração e meditação: A conexão com Deus no Espiritismo se dá através da oração, da meditação e da busca por uma vida conforme os princípios morais. O objetivo é desenvolver o amor, a caridade, a justiça e a fraternidade, reconhecendo a divindade em si e no próximo.
  • Estudo da doutrina espírita: O estudo dos princípios espíritas, contidos nas obras de Allan Kardec e outros autores, aprofunda a compreensão da natureza de Deus, do mundo e do papel do indivíduo na sua própria evolução.
  • Prática da caridade: A prática da caridade, em todas as suas formas, é vista como uma forma de expressar o amor de Deus e contribuir para a construção de um mundo mais justo e fraterno.

A relação Espírita-Deus é uma relação de amor, respeito e confiança. O Espírita reconhece a grandiosidade de Deus e busca se conectar com ele através da vivência dos princípios morais e da busca por sua própria evolução espiritual. Essa relação não se baseia em dogmas ou medos, mas sim em um profundo sentimento de gratidão e reconhecimento da divindade presente em tudo e em todos.

Published by novomundo

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