Uma das questões mais fascinantes da ciência relacionada à exploração espacial é sobre a existência de vida.
Muitas vezes questionamos o porquê da existência de vida na Terra. Até algum tempo atrás, tínhamos um conhecimento demasiadamente baixo em relação ao universo. Logo após o lançamento do telescópio Hubble na década de 90, passamos a entender os cosmos com maior abrangência. Detectamos inúmeros objetos, partículas, provamos teorias e dentre outras. Apesar do avanço da tecnologia espacial, nunca tivemos quaisquer evidências ou assinaturas biológicas que provassem a existência da vida. Sabemos que a existência e o surgimento do cosmo são oriundas de grandes “colapsos” de estrelas, que nos dão inúmeros elementos para formatura que conhecemos, desde planetas parecidos com a Terra até estrelas, nebulosas, galáxias.
Os elementos presentes em nossos corpos há em abundância soltos no universo: ferro, carbono, água e dentre outros, até aqui podemos ao menos refletir sobre uma possibilidade de existência em outros lugares. Por que até hoje não encontramos? Bom, talvez por não termos o conhecimento suficiente sobre este universo, é bem provável que possa existir outras possibilidades: a galáxia que estamos pode ser muito antiga ou nova. Talvez, somos a única espécie de humanos que exista hoje em dia, pois as outras já se extinguiram. Ou novos demais para conhecer as. Poderíamos passar uma vida inteira tentando entender as inúmeras possibilidades de existência de vida. Portanto, existem alguns critérios que devemos levar em consideração para haver vida num planeta.
Pré-requisito, não existe vida à toa.
- A presença de água líquida, a qual é o solvente universal e o meio onde ocorrem as reações bioquímicas.
- A distância adequada da estrela, que determina a temperatura e a radiação que o planeta recebe. Se for muito perto, a água pode evaporar e a vida pode ser esterilizada. Se for muito longe, a água pode congelar e a vida pode não se desenvolver.
- A atmosfera, que protege o planeta dos raios cósmicos e dos meteoritos, além de regular o clima e fornecer gases para a respiração.
- O campo magnético, que desvia o vento solar e evita a perda da atmosfera.
- A geologia, que influencia a composição química e a diversidade de ambientes do planeta.
- A existência de outros planetas no sistema solar, que podem afetar a órbita e a estabilidade do planeta habitável.
Como o nosso universo é dinâmico e a cada segundo há colapsos e surgimentos de outros objetos astronômicos, pode ser que nesse exato momento esteja surgindo novas vidas. E nós humanos viventes do planeta terrestre estejamos desconfiados, pode ser que no futuro possam existir maiores evidências ou quem sabe conhecer.”