
Você já se perguntou como seria viajar no tempo? Será que é possível alterar o passado ou o futuro com as nossas ações? Será que existem universos paralelos onde as coisas são diferentes do que conhecemos? Essas são algumas das questões que fascinam a humanidade há séculos, e que inspiraram diversas obras de ficção científica, como livros, filmes e séries.
Mas o que a ciência diz sobre a viagem no tempo? Será que ela é apenas uma fantasia ou há alguma base teórica, ou experimental que a sustente? Neste post, vamos explorar alguns dos conceitos e paradoxos envolvidos nesse tema, e ver o que a física moderna tem a dizer sobre ele.
O que é o tempo?
Antes de falar sobre viagem no tempo, precisamos entender o que é o tempo. O tempo é uma das grandezas fundamentais da física, que mede a duração dos eventos e a ordem em que eles ocorrem. O tempo é relativo, ou seja, depende do referencial do observador. Isso significa que dois observadores em movimento relativo reciprocamente podem medir tempos diferentes para o mesmo evento.
Essa ideia foi proposta por Albert Einstein na sua Teoria da Relatividade Especial, publicada em 1905. Nessa teoria, Einstein mostrou que o tempo se dilata, ou seja, passa mais devagar, para um observador em movimento em relação a outro. Quanto maior for a velocidade do observador, maior será a dilatação do tempo. Esse efeito foi comprovado experimentalmente por diversos experimentos, como o dos relógios atômicos em aviões.
Além disso, Einstein também mostrou que o tempo é afetado pela gravidade. Na sua Teoria da Relatividade Geral, publicada em 1915, ele descreveu a gravidade como uma curvatura do espaço-tempo causada pela presença de massa. Quanto maior for a massa de um corpo celeste, maior será a curvatura do espaço-tempo ao seu redor. Essa curvatura faz com que o tempo passe mais devagar perto de um corpo massivo do que longe dele. Esse efeito também foi comprovado experimentalmente por diversos experimentos, como o da deflexão da luz de estrelas distantes pelo Sol.
Portanto, podemos concluir que o tempo não é absoluto, mas depende do estado de movimento e da posição do observador. Isso abre a possibilidade de existirem situações em que o tempo pode ser invertido, ou seja, em que um observador pode viajar para o passado ou para o futuro em relação a outro.
7 Um rádio telescópio é um instrumento que capta ondas de rádio emitidas por fontes cósmicas, como estrelas, galáxias e buracos negros. Essas ondas são convertidas em sinais elétricos que podem ser analisados por computadores e transformados em imagens do céu. Os rádios telescópios permitem aos astrônomos estudar fenômenos que não são visíveis na luz óptica, como pulsares, quasares e radiação cósmica de fundo.
Os rádios telescópios podem ter diferentes formas e tamanhos, dependendo da frequência das ondas que querem captar. Alguns são antenas parabólicas gigantes, como o FAST na China, com 500 metros de diâmetro. Outros são conjuntos de antenas menores distribuídas por uma grande área, como o ALMA no Chile,, com 66 antenas espalhadas por 16 quilômetros. Esses conjuntos funcionam como um único rádio telescópio virtual, com uma resolução muito maior do que uma antena isolada.